sábado, 30 de abril de 2005

Chegou a batata quente! :)

Agradecendo a simpatia do CBS, cá ficam as minhas respostas:

1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Bom, finalmente dei-me ao trabalho de ir ver o que é o "Fahrenheit 451"... (quem é que se lembra destas coisas???) (há um livro, mas deixo o link para o filme, porque é mais fácil perceber de que se trata lendo a sinopse)
Mesmo assim não sei bem como hei-de interpretar a pergunta, por isso vou só escolher um livro que me tocou de forma especial na altura em que o li:
A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende.
(cheguei a pensar que também conseguiria mover as travessas em cima da mesa sem lhes tocar)(depois descobri que não, podem ficar descansados...)

2. Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por uma personagem de ficção?
Já: o Calvin enche-me as medidas...

3. Qual foi o último livro que compraste?
Não me lembro bem (infelizmente tenho muito com que me distrair...), mas acho que foi um livro de fotografia: Insubmissos, de Steve Bloom. Para oferecer.

4. Qual o último livro que leste?
Viver para contá-la, de Gabriel García Marquez.
Esperava melhor. Não me envolveu, e além disso detestei a forma como acaba...

5. Que livros estás a ler?
Ponderei, mas acho que vou ignorar os de trabalho.
Estou a ler Um Dia de Cada Vez, de Jamie Weisman, uma espécie de reality show americano, em que uma jovem descreve o seu percurso através da doença crónica de que sofre, tendo por isso mesmo decidido que queria ser médica. Uma espécie de eu vi a luz, que, apesar de simples, não me convence... Foi-me oferecido, e eu leio (quase) tudo o que me dão. E não gosto de deixar livros a meio.
Também não gosto de ler vários livros ao mesmo tempo porque começo a confundir as histórias, mas como o livro da Jamie Weisman é tão fraquinho, estou a ler também o segundo de uma série de Alexander McCall Smith, que se chama As Lágrimas da Girafa. Simples e bem disposto, ideal para a fase em que estou.

6. Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Para uma ilha deserta só numa de duas hipóteses: com muito boa companhia, para umas férias, ou então depois de um violento naufrágio. E com cinco livros não chegava a ilha nenhuma, era bem capaz de me afogar antes disso!
Enfim... considerando a hipótese de um barco ou coisa parecida, levava:
-O livro que estou a ler (já expliquei porquê...)
-A Bíblia porque nunca li e tenho curiosidade
[Adenda: decidi que o que estou a ler não conta, porque já não é um livro completo, por isso acrescento O Evangelho segundo Jesus Cristo, de José Saramago, para ler depois da Bíblia.]
-As Brumas de Avalon (os quatro volumes!) de Marion Zimmer Bradley, porque me levam para um mundo mágico.
-O Deus das pequenas coisas, de Arandhati Roy, porque o li numa atribulada viagem de comboio que durou 20 dias, tantos como os que demorei a lê-lo. Não consegui prestar-lhe a devida atenção, e acho que a merece.
-O meu livrinho, para poder escrever as aventuras e desventuras passadas na companhia da malta que ia comigo para a ilha, porque sozinha nem os livros me valiam: ficava doidinha de vez!

7. A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Mmm... À minha afilhada (mai' linda!!!), à Joana e ao TF. Para saber coisas de gente de carne e osso... (vocês são, não são?)

Notinha: ao contrário do CBS, que teve a amabilidade de me perguntar primeiro se eu queria responder, vou simplesmente passar o testemunho. Se os visados não tiverem vontade de o aceitar, eu invado os blogs deles, pinto o template de verde fluorescente e laranja com bolinhas rosa-shock, e substituo os posts por poemas escritos por mim em noites de quinta-feira na cidade dos estudantes... Ah! E deixo a tocar, em repeat mode, uma música do Michael Bolton (uma qualquer).
Brincadeirinha. Se não quiserem, olhem... paciência! :)

Pré-síncope

Se algum dia me apaixonar (de novo?), vou reconhecer que estou apaixonada, ou vou confundir tudo, achar que estou com tonturas, e sentar-me à espera que passe?

Realidade paralela #2

Mais ou menos à mesma hora, o despertador lembra-me que devia acordar.
Nunca o faço.
Levanto-me, tomo banho e visto-me, arrasto-me até à cozinha e como o mesmo de sempre.
Às vezes trabalho, e no fim volto para casa, passo o resto do tempo em intervalos no estudo.
Aos poucos esta rotina ganha consistência e veste-se de vida.
As coisas que como e digo, os sítios onde trabalho e bebo, as pessoas com quem falo ou durmo... tudo isso passou a ocupar uma realidade paralela onde nada é palpável, tudo é virtual.

Às vezes pergunto-me se o coração bate mesmo, ou se vai parar de repente, quando carregar no off do computador.

sexta-feira, 29 de abril de 2005

Esta fica

Vou deixar esta música correr mais um pouco.
Fora do contexto, só a me poderá ainda salvar...

Cartão Vermelho

Determinados jogos têm certas regras.
Eu estou a quebrá-las.
Todas.

_U______________________
__M_____________________
___A____________________
__________P_____________
___________O____________
____________R___________
____________________U___
_____________________M__
______________________A_

quinta-feira, 28 de abril de 2005

Cantando e aprendendo...





Realidade paralela

A esta hora apercebo-me: alguns posts só fazem sentido à noite.

quarta-feira, 27 de abril de 2005

Ses

Se algum dia eu voltar não será nunca pelo que vivi.
Será pelo que quero viver.

começou

a contagem decrescente

segunda-feira, 25 de abril de 2005

Parabéns, Cariño!

Hoje a música é (foi...) para ti.
A "prenda" segue por mail.

Obrigada....

domingo, 24 de abril de 2005

Das distâncias

Nunca fui capaz de manter a distância por tanto tempo.
(acho que só mesmo obrigada...)
Na hora de voltar cresce sempre aquele friozinho...

E tenho medo de não saber o caminho e de me perder.
Tenho medo de não ser capaz de chegar aos sítios... às pessoas...

(incrível como o tempo passa e eu me mantenho repetitiva...)

Resta...

"Resta, acima de tudo, essa capacidade de ternura
Essa intimidade perfeita com o silêncio
Resta essa voz íntima pedindo perdão por tudo
– Perdoai-os! porque eles não têm culpa de ter nascido...

Resta esse antigo respeito pela noite, esse falar baixo
Essa mão que tateia antes de ter, esse medo
De ferir tocando, essa forte mão de homem
Cheia de mansidão para com tudo quanto existe.

Resta essa imobilidade, essa economia de gestos
Essa inércia cada vez maior diante do Infinito
Essa gagueira infantil de quem quer exprimir o inexprimível
Essa irredutível recusa à poesia não vivida.

Resta essa comunhão com os sons, esse sentimento
Da matéria em repouso, essa angústia da simultaneidade
Do tempo, essa lenta decomposição poética
Em busca de uma só vida, uma só morte, um só Vinicius.

Resta esse coração queimando como um círio
Numa catedral em ruínas, essa tristeza
Diante do cotidiano; ou essa súbita alegria
Ao ouvir passos na noite que se perdem sem história...

Resta essa vontade de chorar diante da beleza
Essa cólera em face da injustiça e do mal-entendido
Essa imensa piedade de si mesmo, essa imensa
Piedade de si mesmo e de sua força inútil.

Resta esse sentimento de infância subitamente desentranhado
De pequenos absurdos, essa capacidade
De rir à toa, esse ridículo desejo de ser útil
E essa coragem para comprometer-se sem necessidade.

Resta essa distração, essa disponibilidade, essa vagueza
De quem sabe que tudo já foi como será no vir-a-ser
E ao mesmo tempo essa vontade de servir, essa
Contemporaneidade com o amanhã dos que não tiveram ontem nem hoje.

Resta essa faculdade incoercível de sonhar
De transfigurar a realidade, dentro dessa incapacidade
De aceitá-la tal como é, e essa visão
Ampla dos acontecimentos, e essa impressionante

E desnecessária presciência, e essa memória anterior
De mundos inexistentes, e esse heroísmo
Estático, e essa pequenina luz indecifrável
A que às vezes os poetas dão o nome de esperança.

Resta esse desejo de sentir-se igual a todos
De refletir-se em olhares sem curiosidade e sem memória
Resta essa pobreza intrínseca, essa vaidade
De não querer ser príncipe senão do seu reino.

Resta esse diálogo cotidiano com a morte, essa curiosidade
Pelo momento a vir, quando, apressada
Ela virá me entreabrir a porta como uma velha amante
Mas recuará em véus ao ver-me junto à bem-amada...

Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens."
O Haver - Vinicius de Moraes


Às vezes, quando parece que o que resta não chega, há qualquer coisa que nos leva, que nos carrega nos braços até vermos um pouco mais de luz, até termos um pouco mais de força nos músculos cansados das lutas, das procuras que não se encontraram, das noites em que não se dormiu pela falta de alguém que nos calasse os fantasmas, que silenciasse as suas ladaínhas intermináveis...
Porque o que resta é o primeiro passo, e esse levar-nos-á em frente, e acabará por nos ensinar outros passos, até que possamos voltar a andar.

Nunca duvides do valor das causas nobres.
No fim elas vencem.
Sempre.

Só acreditando nisso é possível continuar...

(gostava que esta mensagem chegasse ao seu destinatário sem que eu lha entregasse...)
(ainda que sejam só palavras e, como tal, em algumas alturas pareçam só isso: palavras...)

sábado, 23 de abril de 2005

As melhores coisas da vida
estouram-se num segundo.
E não custam dinheiro.












(ainda hei-de conseguir escrever este post...)








sexta-feira, 22 de abril de 2005

u m d e s e n h o

terça-feira, 19 de abril de 2005

Hipóxia

Ao fazer voluntariamente o movimento de inspiração sinto o ar rarear...

Vou até ali à janela respirar qualquer coisa.
Não estranhem se demorar.
Há alturas em que me falha, literalmente, a inspiração.

Revisão

O corpo não é uma máquina, e muito menos perfeita.
Apesar disso, podemos e devemos cuidá-lo, mas não basta trocar o óleo, verificar os pneus ou alinhar a direcção.
É preciso uma atitude por trás do volante...
E uma atitude negativa pode causar mais danos do que muitas avarias mecânicas...

Perante o medo irremediável da morte, a vida diminui, mirra, atrofia...

Perco toda a objectividade.
É que por trás da segurança que aparento estão as minhas dúvidas e os meus medos, e nunca os posso deixar perspirar, um pouco que seja.
Às vezes parece que sufoco neles...

Às vezes pergunto-me se algum dia vais compreender que só depende de ti....

domingo, 17 de abril de 2005

Vidas

O Arnaldo ainda tinha um fraquinho pela Carlota, mas, ainda assim, estava triste porque as coisas com a Marlene não iam como esperava.
A Carlota era feliz com o Juvenal porque tinha escolhido ser feliz.
E ia conseguir.
Mas, ainda assim, talvez lhe fraquejassem as pernas se o Arnaldo se chegasse a menos de dez centímetros, e ela lhe sentisse a respiração.

Já a Iliana e o Timóteo tinham estima um pelo outro, mas, ainda assim, tinham decidido que não podiam continuar juntos.
Ela ficava todas as noites em casa a encher-se de borbulhas na cara e de pratas de chocolate no sofá.
Ele ia sair, mas ao chegar a casa bebia dois ou três copos de maduro tinto.
Depois fartava-se.
Atirava o copo à parede e continuava a beber pela garrafa.

A Anabela não tinha namorado com o Dinis por muitos anos, e decidira que depois de seis anos aquilo havia de ter um fim.
O Dinis desenrascou-se, e é feliz com a Julieta, mas, ainda assim, pensa na Anabela todas as noites enquanto não adormece.
A Anabela sente-se atraída por morenos cabeludos que lhe lembram o Dinis, e por causa disso só se envolve com albinos de olhos pálidos.
Vive com a ilusão de que um dia vai deixar cair os óculos na rua, e nessa altura virá um desconhecido oferecer-lhe flores.
É com ele que casará, os filhos serão só dos dois.
E o seu nome será sempre José.

(qualquer semelhança com a realidade é a mais pura coincidência)

sábado, 16 de abril de 2005

And now for something completely different...



G E T A L I F E!!!


que é como quem diz: estuda!

E agora...

...que penso melhor sobre isso, as horas sombrias talvez tenham uma razão de ser.

Sinto-me completamente ridícula sempre que não acendo a luz do meu quarto....

Há horas sombrias nas minhas noites

No fim de tudo o que foi o dia, aproveito alguns minutos para me afastar dos muros que me impus, mas ao transpô-los vejo que as certezas se afastam a cada passo...

Hoje queria muito estar noutro sítio...
Queria muito outras companhias...
Queria muito........

Só para variar um pouco.
Ou não.
Ou então não....

Resoluções

"Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive."
Ricardo Reis, 14-2-1933

sexta-feira, 15 de abril de 2005

Brilhante...



Esteve semanas dentro da caixa, a criar expectativas para o dia em que fosse iluminar-me.
Hoje, finalmente, depois de feitas as devidas ligações, senti uma emoçãozinha quando mexi no interruptor...

Mas não aconteceu quase nada!

Brilhante não é o candeeiro, é quem o comprou sem sequer olhar para as suas características luminosas....

terça-feira, 12 de abril de 2005

A minha também!!!

A seguir passam por aqui? :)

Alegria, alegria

Têm estado uns dias magníficos e, mesmo para mim, que os passo principalmente em casa, a ver o sol através dos vidros, ou em breves pausas em que passo para o lado de lá, é quase impossível não ficar um pouco mais colorida por dentro.

Ainda que mais logo a nostalgia das horas mortas volte para me perseguir, enquanto o dia se despenha nos meus olhos e o corpo se recusa nas últimas caminhadas por outras vidas...

Estados de espírito

Aqui há tempos pensei pôr na barra lateral um daqueles sistemas com uns bonequinhos engraçados, que informa os mais fidelíssimos leitores do blog sobre o estado de espírito do seu autor.
Depois dei por mim a perguntar se seria preciso...

Quer dizer... os posts não falam já por si? (por mim, neste caso)
(eu sei, cheia de graça...)

E agora ainda mais, com música....
(é que não há muito a fazer, aos poucos vou-me convencendo que é verdade: a música fala muito melhor do que eu!)

[adenda: mas não há dúvida: melhor do que o audioblog musical é o tal audioblog escrito, porque se basta a si mesmo, sem muletas ou outros falsos apoios...]

Não quero dormir

Fechar os olhos é renunciar ao mundo, e acordar é voltar a nascer para a rotina.

domingo, 10 de abril de 2005

As Ilhas dos Açores

O tempo sobra-me na ponta dos dedos.
Estas horas são calmas e silenciosas, e minhas... só minhas...

Nelas há músicas que me levam em voos secretos aos lugares que trazem no nome.

Breve

Há muito, muito tempo era um príncipe, e era uma princesa, que se zangaram.
Partiram cada um para seu lado, e voltaram a encontrar-se numa nova translação do mundo.
O mundo é redondo como uma bola, e cheio de vida, é fértil e generoso.
O príncipe e a princesa tinham sido felizes nas suas travessias, e casaram em comunhão total de bens... com outras princesas e outros príncipes que havia nas terras por onde iam.

quinta-feira, 7 de abril de 2005

Nocturnos #2

No final da noite o coração bate-me mais forte.
Desvio os olhos das conversas que mantenho comigo mesma, e vislumbro lá fora o cantar dos pássaros que anuncia um novo dia.
É cedo... ou é tarde, e eu nem sabia...
Levanto-me pesadamente, apago as réstias artificiais de luz, e visto-me de descanso.
Nos olhos pesa-me parte do dia e parte da noite, e arrasto os pés pela casa, escolho nos dedos as tábuas que fazem os degraus ranger, e fecho a porta atrás de mim.
Não acendo ainda a luz, gosto de me movimentar às escuras, sabendo que conheço os recantos como a um corpo que toco com suavidade, sempre na expectativa de confirmar que a memória não me traiu, e que a realidade ultrapassa a imaginação.



Através das cortinas coloridas, baratas, começa a entrar um pouco do dia novo, e pelo silêncio, pela paz desta hora em que o mundo é só meu, abro a porta da varanda.
Só então percebo que não vesti ainda o pijama, quando a manhã me cobre, fria, e tu vens por trás e me abraças.

quarta-feira, 6 de abril de 2005

Desejos

"Não sei de que maneira a sucessão
Nos dias tem achado este meu ser
Que a si mesmo se tem desconhecido.
Não sei que tempo vago atravessei
Nos breves dias de febril ausência
De parte do meu ser. Agora
Não sei o que há em mim, que sobrenada
A ignorada coisa que perdi.

Sinto pavor, mas já não é o mesmo
Pavor, nem é a mesma solidão
Doutrora, a solidão em que me sinto.

Queimei livros, papéis,
Destruí tudo por ficar bem só,
Por que não sei, não sabê-lo desejo.

Resta-me apenas um desejo ermo
De amar e de sentir"

Fernando Pessoa - O Horror de Conhecer
(daqui, com algumas alterações minhas)

terça-feira, 5 de abril de 2005

Eu sei, está sem sentido...
Deve ser da hora...
(ou talvez não!)

Maria Creuza canta que se farta...

Via rápida

Sei que ando a abusar dos meus posts musicais...
A verdade é que estou farta de escrever drafts sobre um assunto que me persegue e não consigo pô-lo cá fora, parece que nunca fica escrito como eu o penso... ou melhor: como o sinto.

Outro dia um amigo disse-me, ao ver-me teclar: "Escreves mais rápido do que falas!"

E é verdade: acho que a via que liga o meu cérebro, ou o meu lado esquerdo (ainda não percebi qual é o que escreve) às mãos é bem mais rápida do que a que vai até aos lábios.
Ele não o disse com essa intenção, mas foi assim que o ouvi.

De qualquer forma, neste caso, a informação ainda não foi transmitida com a rapidez suficiente, e perdeu-se no caminho.
Talvez não esteja ainda pronta para ver a luz do dia num post...
Acredito que às vezes possa ser ofuscante.

E por isso fica, mais uma vez, a música.
E fica esta porque me deixa bem disposta, porque é suave e forte, e porque me lembra uns dias deliciosos passados no Verão, com pessoas de quem tenho mais saudades do que as que conseguiria escrever se a tal via não existisse, e a transmissão fosse instantânea...

sábado, 2 de abril de 2005

O que dizem as cores

Para quem nunca reparou, sinto-me na obrigação de explicar que este blog é verde.

Aqui os posts não amadurecem.

(eu sei, eu sei... à primeira vista parece mesmo azul...)

sexta-feira, 1 de abril de 2005

E o fim é daqui a quanto tempo?

Compreendo que o fim é difícil de aceitar em qualquer circunstância.

Apesar disso, custa-me muito entender que, para quem acredita que existe Deus, e que existe um "Céu" para onde vai quem o mereceu, seja preferível acabar nesta agonia, em que se tenta perpetuar a vida a qualquer custo... em que a dignidade humana perde o valor numa luta sem fim contra o inevitável que é a morte.