sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

EU?!

a abusar de filmes????

(o cinema anda mal, temos que contribuir...)

Munich



Sobre este filme recomendo A Lição, n'A Estrada.
Está lá bem dito, aquilo que também penso.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Aquela marca amarela....

Sei que te magoei, num momento de estúpida fraqueza (não o são todas?), porque a mim me doeu também.
Mas o que queria que soubesses é que nunca me esqueci de levar, para cada sítio em que estive, o teu riso, o teu olhar, a tua presença sempre segura (ainda que às vezes vacilante).



E percebo que agora guardes essa distância de segurança.
Tenho olhado para ela de todos os ângulos, e ainda não sei como se atravessa, mas descansa: mesmo que não venha nunca a descobrir, não vou recuar.
Serei sempre esta presença, aqui, à tua porta.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Para variar

Dedico hoje a música a um amigo que me faz falta aqui.

Manias?!?!?

Não foi fácil responder ao desafio do Guilherme.

Feliz ou infelizmente, não me faltam manias, o que não me parece é que alguma delas me diferencie do resto dos mortais.
Talvez não seja preciso procurar muito para encontrar duas ou três iguais, ou pelo menos parecidas...

Enfim, vamos a isto:

- Tenho um bloquinho e uma caneta na mesinha de cabeceira. SEMPRE!
Inicialmente a ideia era anotar os sonhos, que costumam abundar, mas desaparecer com as primeiras horas da manhã (ou da tarde, dependendo dos dias....)
Com o tempo passei a usá-lo para anotar posts.

- Fazer links para o meu próprio blog.

- Não riscar nada do que leio, evitar sublinhar, escrever, marcar (anoto em folhas anexas)....

- O número quatro (4)
(vejam lá a hora dos meus posts....)

- Vestir-me mal acordo. Detesto andar de pijama, a não ser que esteja a preparar-me para dormir.

Que me perdoem os potenciais manientos, mas vou passar a parte do passar.
Se alguém tiver vontade de entrar na corrente, seja bem-vind@!

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

deliciosa




(e pelas horas deste post, ninguém diria...)

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

that word is love

"one word frees us of all weight and pain in life"
sófocles

[discordo em absoluto da associação desta frase ao filme....
(talvez a ideia seja mesmo essa)]

match point



Quando já vou com expectativas altas não costumo sair satisfeita.
E realmente não saí, o filme teve o dom de me deixar stressada.

Mas nem por isso gostei menos, porque é verdade que há sempre uns sacanas sortudos cujas bolas (não me interpretem mal...) acabam sempre por cair do lado certo da rede.

mudanças

ou como os sítios se transformam em lugares

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

intimidade

apetecia-me um lugar onde as mão mergulhassem sempre nos contornos do teu riso
apetecia-me um lugar onde pudesse descansar os olhos fechados na sombra dos teus passos seguros
apetecia-me um lugar onde o mar se debatesse na tua voz, e sempre, sempre mergulhasse nele as ondas do meu corpo cheio de nós

apetecia-me um lugar
onde estivesses tu e eu te encontrasse, dentro desta mesma intensidade com que te procuro

um lugar

apetecia-me esse lugar

Outros pés

Há alturas em que te ouço falar quase com as minhas palavras, e isso faz-me querer berrar tudo, só para que o teu caminho seja outro.
Mas no fundo sei que não é preciso...

Será, certamente, diferente a tua história.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

E que às vezes se perde...

Dou-me agora conta: escrever sobre o mesmo apenas o torna banal, e não é assim que o sinto.

Se não voltarmos a encontrar-nos, nunca mais, (e é nesse sentido que a estrada segue) vou ter pena, mas vou saber que às vezes se ganha.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Puzzle

Passei o dia a adiar o regresso com uma espécie de "mau pressentimento", o coração demasiado rápido, as mãos inquietas, os olhos saltitantes...

Dou por mim a comparar com o que era no início, como sempre faço, e hoje a realidade é diferente. Às vezes é um pouco como sentisse que já não há ninguém à minha espera, embora saiba perfeitamente que não é assim, e que à hora da suposta chegada o telemóvel começa a dar sinal.

Já o disse antes (quantas vezes me repito aqui?...) e é verdade: agora as coisas processam-se com outro ritmo, com outra calma.
Não sinto tanto tudo como definitivo, cada espaço tem o seu lugar e o seu tempo, e o que havia a perder perdeu-se já.

Apesar disso, de cada vez sinto que falta um pedaço mais.
É cada vez mais pequenino, mas vai-se partindo cá dentro e deixando este vazio que não vou ter nunca como preencher.

Em terra

Ao abrir a porta, acendi a luz.
Olhei à volta e, mesmo sem estares, estavas, e senti-me em casa.

E é bom sentir-me assim contigo, seja qual for o espaço que ocupes.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

Numb

Esta é uma altura em que os dias se passam sem nada que os marque.
Acordo sem despertador, adormeço às horas a que os olhos se fecham.
Leio os livros até os terminar, de um só fôlego, vejo filmes e séries que nem sabia que existiam, vou ao cinema, ouço música.
Voltei aos joguinhos no PC.
Passeio.
Arrumo a casa.
Desarrumo a casa.
Às vezes cozinho e às vezes como o que cozinharam para mim, ou então vou jantar fora com amigos.
Bebo um copo quando há companhia para isso.
As coisas processam-se sem pressas, sem prazos, sem atropelos.

Brevemente vou ter uma parte da revolução que tanto peço desde que aqui estou.
E sei que vou embora, só não sei ainda para onde...

Off

Voltei a entrar num ciclo pouco produtivo.
Já não há a desculpa da falta de tempo, da falta de disponibilidade mental...
O que se passa, como já se passou outras vezes, é que sinto este espaço esgotado.
Sei que volto (volto sempre), mas a sensação que tenho é a de que, a cada novo regresso, a força é apenas uma fracção da que já foi, e aos poucos a chama vai-se apagando.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

stop

janeiro acabou.
a seguir ao período de reflexões em que acabamos de entrar segue-se o novo início.
aqui ou em qualquer outro lugar.