quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Aquela marca amarela....

Sei que te magoei, num momento de estúpida fraqueza (não o são todas?), porque a mim me doeu também.
Mas o que queria que soubesses é que nunca me esqueci de levar, para cada sítio em que estive, o teu riso, o teu olhar, a tua presença sempre segura (ainda que às vezes vacilante).



E percebo que agora guardes essa distância de segurança.
Tenho olhado para ela de todos os ângulos, e ainda não sei como se atravessa, mas descansa: mesmo que não venha nunca a descobrir, não vou recuar.
Serei sempre esta presença, aqui, à tua porta.

2 comentários:

Anónimo disse...

tu escreveste o que eu, de uma outra já disse e sinto.
Acredita que depois do dia de ontem, ler o teu texto fez-me sentir ainda mais os sentimentos que me invadem constantemente, que me fazem perder o chão...
Eu sei o que é guardar a distância de segurança... sei o que é querer ultrapassar essa marcar e faltar a coragem...
Fico muito contente por te ter descoberto... pode ser que assim entenda "o outro lado"

Anónimo disse...

recebi a mensagem 45 no meu telefone e tive que fazer um esforço para a apagar e guarda-la no meu fiel organizer.
Parece ridiculo, mas às vezes os sms enchem-se de uma ternura e de uma poesia incrivel...vou mostrar-te a mensagem porque o teu texto fez-me lembrar...

"Desculpa, mas eu tinha de dizer... Amo-te e não consigo me livrar disso.. é verdade que não temos muito em comum...sempre foi difícil... eu errei...mas és única, como sempre me ajudaste... não conheço ninguém como tu! Obrigado. Compreendo que não seja possível mais nada... por isso já chorei muito...és das pessoas que mais amo em todo o mundo e conta sempre comigo. amo-te amo-te amo-te. Quero ficar contigo. Desculpa dizer isto."