segunda-feira, 12 de setembro de 2005

o espaço vazio

há palavras em que só te escrevo a ti
no intervalo dos meus dedos nasce o desenho dos teus lábios
no fundo das minhas mãos esboça-se a sombra do teu cabelo
sonho que gosto dele despenteado, já te disse?

o tempo arrasta-se pesado por entre os momentos em quase chego a tocar-te

no vazio de pele que sinto materializa-se a tua ausência

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