domingo, 29 de janeiro de 2006

...por isso insisto em desarrumar tudo ainda mais...

esta é a altura em que devo arrumar tudo, porque não sei para onde vou...
e, para conseguir ir, de novo, tenho que conseguir deixar limpas as estantes do meu coração...

1 comentário:

Anónimo disse...

"Nunca entraste nesta sala, no entanto fiz questão de te trazer até cá. Estás na primeira gaveta do meu lado esquerdo, num pequeno móvel de madeira, onde estão também mil outras coisas, mais ou menos importantes consoante quem as analisa. Para mim são iguais.

Peguei nas tuas fotografias, nos teus bilhetes que encontrava a cada manhã na almofada em tua substituição, na amostra de perfume que usas (ainda usas o mesmo?), num brinco que encontrei anos depois perdido no meu carro, em ganchos que usavas para prender de uma forma perfeitamente imperceptivel o cabelo, em toda a nossa vida... e fiquei horas a analisa-los, a saborear estes pequenos objectos, a recordar o riso, a ouvir as musicas que me gravavas em cd's completamente pirateados...."

quando se fazem arrumações na vida descobrem-se mundos fantásticos!