segunda-feira, 26 de novembro de 2007

A melhor juventude



Ter acabado hoje o filme quase parece de propósito, mas não foi...

Passaram três anos e sinto-me, pela primeira vez, longe.
Diz-se que há coisas das quais o tempo trata, mas o tempo tem formas estranhas de nos afastar...

E dou por mim a perguntar se cheguei a ver aquilo que tinhas para mostrar. Na minha visão romântica das coisas gosto de acreditar que sim, mas as rotinas de cada dia tornam-no difícil... Mas era isso, não era? Acreditar? Sempre? Se não foi o que fizeste... era isso?

Terias orgulho em mim? Saberias compreender-me?

Duvido.
Nos dias que passam não me orgulho das minhas escolhas, e vivo, apesar disso, presa a elas.

O tempo acalmou tudo, mas as dúvidas souberam resistir-lhe... as saudades que tenho tuas, vossas, também.