quarta-feira, 14 de abril de 2004

Azul

Não sei como hei-de estender o meu braço, a minha mão, a ponta dos meus dedos até chegarem aí, à tua beira...
Precisava de te abraçar e dizer que tudo vai ficar bem, mas não sei como o fazer sem cair naquelas frases feitas: o sol está lá, mas neste momento tem uma nuvem na frente e por isso não o vês.... Breve vai brilhar outra vez como mereces, tenho a certeza.
(Nestas alturas a distância deixa de caber dentro de mim e força ainda mais esta dor...)
Estou aqui. Não sei se basta, mas é o que tenho. É o que posso.
É certamente menos do que o que gostava.....

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