domingo, 21 de maio de 2006

A inevitável (e muito proibida) pergunta

E se as circunstâncias o permitissem?

(há ses que tinham mesmo que ter morrido à nascença...)

Vícios

...proximidade, fusão, afastamento, separação, distância, encontro, proximidade........

Tenho tido dificuldade em perceber este ciclo vicioso em que me afundei.
Já o tinha dito: quando perceber as coisas como definitivas, vai-me doer mais do que consigo imaginar neste momento. Talvez esta dorzinha que se agudizou nos últimos dias tenha mais a ver com isso do que com o encontro que se proporcionou de novo, sem chegar à proximidade porque as circunstâncias actuais não o permitem.

Estares mais perto, telefonares, falares em encontros, diz-me apenas que estás, finalmente, preparado para a nossa amizade.

E diz-me também que eu não estou....

Terramoto

E depois de ler o post anterior não consigo deixar de me perguntar porque vou acumulando epicentros...

Talvez a minha actividade sísmica seja um pouco acima da média.

Não estive sempre?

Mais gordinho, um pouco menos de cabelo... igual em tudo o resto.
As estruturas cederam ainda ligeiramente à sua passagem, sempre lhe chamei secretamente "o meu terramoto"...

Não deixa de ser curioso: sabendo que ele estava, os cuidados redobraram, tinha que estar no meu melhor, um pouco ao estilo "Estou bem sem ti".....

Lembrar ou não lembrar....

Há alturas em que sinto realmente falta de poder vir aqui, de estar aqui também... de procurar nos links os outros, de perder tempo e ganhar com o que encontro...

Por incrível que pareça, ultimamente tenho tido dificuldade em aceder à internet, simplesmente porque ainda não a tenho em casa.
Noutra altura talvez a vontade me levasse a ir buscá-la ao ar, num centro comercial, num café, numa estação dos correios, sei lá...
Hoje não sinto essa força.

Venho, às vezes, procurar as pessoas que já não encontro aqui e percebo que me faz falta, à falta da outra, a proximidade com que as sentia. Talvez por isso, também, o soltar das amarras que me prendem às minhas lembranças.

Mas não desisti, ainda, e virei sempre que puder quiser.

segunda-feira, 1 de maio de 2006

"Porque a vida é assim..."

"Tu é que sofres muito mais porque pensas mais nas pessoas do que elas em ti."

E nunca mo tinham explicado tão bem...

(tanto defeitinho e logo havia de me calhar este!)