segunda-feira, 31 de outubro de 2005

censurado


domingo, 30 de outubro de 2005

Um dia feliz!

Apesar de já não te encontrar quando espreito , tenho esperança de que esta seja ainda uma passagem ocasional.
Por isso queria dizer que espero que este seja um dia feliz, especial, perfeito e feito à tua medida!

Nobia




A felicidade conquista-se, com a forma doce de estar na nossa vida e na dos outros, e por isso sei que não haverá outro caminho à tua frente.
Obrigada! Porque fazes parte da minha vida, e porque me deixaste fazer parte da tua!

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

A história

O lado de lá das minhas palavras é um rosto inventado, uma voz que se estilhaça em silêncios, um riso despreocupado feito tinta.

Sei que aquilo que escrevo não será lido.
O espaço que leva os meus dedos aos teus olhos convida a erros de interpretação, a imagens desfocadas, a uma outra história que é diferente desta que conto.

terça-feira, 25 de outubro de 2005

já se sabe que não posso ver e não fazer....




take the which pearl jam song are you? quiz, a product of the pearljammers community.

(descoberto aqui)

dos fins de semana




No regresso havia demasiado movimento.
Quando volto gosto de ter a estrada aberta à minha frente, como se no escuro pudesse escrever a minha própria história, e depois lê-la com calma...

O tempo vai passando e algumas coisas adquirem contornos mais suaves.
(É essa a função do tempo?)

Não dá para ver toda a gente, não dá para dizer e ouvir tudo o que gostava, não dá para ver o que daqui é desfocado, não dá para um montão de coisas...
Não dá também para evitar aquela dorzinha estúpida, porque faz parte de quem eu sou sentir falta desse montão de coisas. Mas dá para levar com calma e fazer de conta que não a sinto.
Um dia, quem sabe.... ela desaparece.

terça-feira, 18 de outubro de 2005

Erradicação da pobreza??

Ontem celebrou-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.
Hoje, ao abrir a página do Público, deparo-me com uma notícia onde se diz que há compatibilidade entre a Ota, o TGV e o Rigor Orçamental... A mim parece-me que não há.
Os impostos não páram de aumentar, o desemprego aumenta também, o preço dos bens essenciais segue o mesmo caminho. Os salários não...
Cada vez há ricos mais ricos, e os pobres estão cada vez mais pobres.
Há políticos com reformas astronómicas e um sem fim de regalias depois de meia dúzia de anos de serviço. As tramas e os lobbys serão tantos que o simples mortal nem conseguirá imaginá-los todos.
A educação é cara e não chega a todos.
A saúde é cara, não chega a todos... Quando chega demora.
Não há recursos humanos suficientes. Não há dinheiro para lhes pagar. Contratam-se profissionais de outros países, chamados "mão de obra barata".
Depois dos famosos estádios, não aprendemos nada?
O que é mais importante? Começar pelo básico e avançar com os extras quando houver possibilidades, ou ter grandes aeroportos e comboios de alta velocidade, cujos bilhetes só poderão ser pagos por uma minoria?
O desenvolvimento começa onde?
O mal deste país é a megalomania.

Normalmente não sou muito dada a estas considerações, mas este país dirige-se para um beco cuja saída eu ainda não consegui ver. E isso deixa-me triste.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

Aqui!!!

Os melhores wallpapers que já vi.


(descobertos por aqui)

domingo, 16 de outubro de 2005

alguém quer escrever por mim???

estou farta dos meus posts

Ganhar a noite (e o dia, e mais noite e mais dia...)

Isto é o que eu chamo uma boa surpresa! :)
Welcome back!

Plan Your Escape*

(Aviso: esta é a hora dos posts que não deviam ser lidos)


Há alturas em que aquilo que é mais do que suficiente não chega...
Dou por mim a olhar à minha volta e a pensar no que será diferente, um dia...
É importante acreditar?

Há horas em que a memória me falha e eu não sei como foi.
Talvez tenha passado algum tempo, sem dúvida muito. Demais.
As horas arrastam-se vagarosas consumindo dias, os dias atravessam semanas desertas que se transformam em meses, e estes somam anos atrás de anos...
O tempo.
O regresso ao tempo.
Sempre o tempo.....
O tempo que escasseia e sobra de uma vez só.

Dou por mim a lutar desesperadamente para sair, para respirar...

Esbarro em clichés: "a ilha somos nós"*...

Temos que a descobrir cá dentro, é?
Ou a ideia é mesmo escapar?

(adenda - e o filme não é nada de extraordinário...)

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Sonho impossível

"Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis."
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

manias

esqueço-me rapidamente de que não posso ter tudo

e continuo a tentar...

segunda-feira, 10 de outubro de 2005

troca de ideias



(das minhas citações ali na barra lateral)


no meu caso, embora não tenha bem a certeza de quem sou, acho que sei perfeitamente o que posso vir a ser....

domingo, 9 de outubro de 2005

memória fotográfica




às vezes, ao olhar os sítios dentro das fotografias, parece-me impossível que tenha estado ali...

sábado, 8 de outubro de 2005

verdade XI

posts que não nasceram para ser lidos, apenas deviam ficar escritos.

estas interrogações todas

Tenho noção de que a partir de determinadas horas não devia escrever.
À noite a realidade transforma-se, e ainda não percebi se as coisas ficam mais nítidas debaixo dos meus olhos cansados, ou se, de tão desfocadas, nem consigo perceber que não são reais.

Há um ano mais que está a acabar.
Os anos são este espaço no tempo, um intervalo que começa e acaba um pouco onde se quiser, definidos pelos acontecimentos que nos marcam, que nos são queridos, que nos doem...

Cheguei à conclusão de que, neste espaço que se criou, de tempo (mas não só), algumas coisas assumiram formas bem distintas das que me habituei a ver como reais. Alguns valores tornaram-se bem mais relativos, alguns sentimentos mais fortes e reais, alguns mais fortes e completamente irreais... E há sentimentos que me habituei a encontrar, e que já não tenho quando olho para dentro do peito.
A verdade talvez seja a mesma, eu é que já não a vejo tão absoluta.
Será só isso?

No fundo talvez nada esteja diferente, nem eu.
No fundo acho que é disso que tenho mais medo.
Porque quero que a roda gire, quero ter direito a um lugar, quero poder atirar-me de lá de cima, ou então descer calmamente e escolher um diferente, mas quero a oportunidade.
Terei de ser eu a criá-la?

E de repente vejo que algumas coisas continuam iguais.
Assustadoramente iguais.

proximidade

s. f.
condição ou estado do que é próximo;
vizinhança;
contiguidade;
(no pl. ) cercanias;
(no pl. ) arredores.


é o que me falta...

talvez...

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

no limite

há coisas que não são minhas, e que me doem...

sábado, 1 de outubro de 2005

crenças

continuo a achar que é urgente.
(pois.... o amor*...)

(O resto é por demais insignificante...)

ses




se eu me casasse gostava que estes senhores estivessem na festa.

à noite #2

o escuro é mais escuro
o que está vazio torna-se vácuo
o peso das ausências pesa demais
o chão passa-me rente aos olhos
os pés não caminham: são pedras a cair no silêncio

à noite a falta de ti é um buraco negro no meu peito, a absorver tudo, e ainda assim negro.....

sempre negro.

à noite

quando volto rezo sempre para que os semáforos estejam vermelhos.



todos.