sábado, 1 de outubro de 2005

à noite #2

o escuro é mais escuro
o que está vazio torna-se vácuo
o peso das ausências pesa demais
o chão passa-me rente aos olhos
os pés não caminham: são pedras a cair no silêncio

à noite a falta de ti é um buraco negro no meu peito, a absorver tudo, e ainda assim negro.....

sempre negro.

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