dos fins de semana
No regresso havia demasiado movimento.
Quando volto gosto de ter a estrada aberta à minha frente, como se no escuro pudesse escrever a minha própria história, e depois lê-la com calma...
O tempo vai passando e algumas coisas adquirem contornos mais suaves.
(É essa a função do tempo?)
Não dá para ver toda a gente, não dá para dizer e ouvir tudo o que gostava, não dá para ver o que daqui é desfocado, não dá para um montão de coisas...
Não dá também para evitar aquela dorzinha estúpida, porque faz parte de quem eu sou sentir falta desse montão de coisas. Mas dá para levar com calma e fazer de conta que não a sinto.
Um dia, quem sabe.... ela desaparece.
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