domingo, 18 de junho de 2006

Cariño

Como não tenho net, não te dou uma prenda virtual
Mas tens, como sempre, a minha amizade incondicional
O meu carinho monumental
E o desejo de que seja um dia muito, muito especial...

(e uma rima parola, como é habitual)

(qualquer dia fazes de conta que não me conheces.... e eu não te censuro!)

domingo, 11 de junho de 2006

As saudades de quem está perto... (perto?)

Tenho marcado algumas faltas na minha caderneta, e são faltas que me doem.
São um pouco minhas e um pouco dos outros, não consigo definir uma fronteira nesta rotina encoberta dos dias que passam.

Assusta-me a dificuldade que há em estar com algumas pessoas.
Não queria nada de especial, não precisava de ser um jantar, um cinema, nem um café ponderado.

Bastava a presença numa mesa de café onde se discutissem as banalidades do dia a dia.

Tenho pena de já não poder partilhar essas banalidades.

O tempo de verão é leve

Para mim a Primavera quase nem existe, assim que chega o calor e o sol eu assumo uma nova estação, e não podia ser um meio termo: é Verão.

Não dou pelos dias a passar, e neles se escoam semanas inteiras.
Trabalho e estudo, leio, durmo menos um pouco, saio de casa, rio e converso, escapo-me para a praia, mesmo antes de cair a noite corro como se quisesse chegar até ti, esgoto-me, levo-me ao limite em que o esforço é só um ácido que me queima os músculos, e no fim meto-me debaixo da água gelada.

Estou bem.

Quando chegar o Outono logo se verá...

xz

a consciência da tua presença à minha frente, a conduzir-me, doeu-me
mas não chegou para arruinar o dia de sol maravilhoso que esteve

da mesma forma que sou infeliz de manhã, sou feliz nos dias de sol e calor, se puder ir para a praia, se me encher de mar, se me salgar e me queimar....

mesmo estando sozinha

04.06.2006

domingo, 4 de junho de 2006

e a culpa, é dos olhos?

as coisas são definitivas
os meus olhos é que não conseguem distinguir contraste suficiente para que eu as veja sinta como tal

sábado, 3 de junho de 2006

verdade XII

de manhã sou a pessoa mais infeliz do mundo

(de repente fiquei sem saber se isto, sendo verdade, não devia ir para a colecção dos defeitos...)

Abismo

À noite a estrada era negra à minha frente.

O dia foi cheio das coisas que gosto de fazer: dormir sem prazo para acordar, sair rumo à praia, sol, sal e água gelada para reanimar, chegar e correr com a música certa nos ouvidos, esgotar-me, levar-me ao limite, e no fim um banho longo.
Para terminar dei por mim a caminho, e pensei na quantidade de vezes que o instinto me puxou para ...
Estou bem, aqui, mas acabo sempre por adiar a viagem o mais possível.

É que à noite a estrada é negra à minha frente.
E com a música a rodear-me, a vontade é tragá-la, engoli-la, fazê-la até onde acabam as estradas...

28.05.2006

e na verdade...

...nada disto abona em favor da minha sanidade/maturidade emocional/mental.

(paciência...)