terça-feira, 29 de novembro de 2005

Bem-vinda!



A mãe, linda, tem agora uma menina linda ao seu lado!
(ainda não vi, mas afirmo com certeza)

E a amiga babada, aqui de longe...
Já falta pouco!

Rotina? ....

Devagar, depois de vários prolongamentos de sono, começo a escorregar para o novo dia.
Saio da cama a custo, a dizer palavras feias logo pela manhã, porque está um frio de neve e eu estava tão quentinha debaixo do edredão.
Ainda em fase robot vou para a banheira, visto-me, tomo o pequeno almoço.

Este é o início do dia, e, sem dúvida, a parte mais variada, porque a partir daí o que se segue é: vou para o escritório. Páro para almoçar e volto para o escritório. Páro para lanchar e entro na porta ao lado que é a do escritório, e finalmente páro para jantar.
Seria caso para dizer: Ufa! Até que enfim!
Mas não, mal tem tempo de descer a comidinha, porque eu já sigo para o escritório, e assim seguirei até Janeiro, com algumas (raras!) excepções...

sábado, 26 de novembro de 2005

Faltas tu

"Todos estamos sozinhos, Mariana.
Sozinhos e muita gente à nossa volta.
Tanta Gente, Mariana.
E ninguém vai fazer nada por nós."
Maria Judite Carvalho, Tanta Gente Mariana

Passou um ano inteirinho.
Um ano com algumas vitórias, algumas derrotas.
Um ano em que não te ouvi, não te vi, não ri contigo, não conversámos.
Um ano como serão todos, até um dia...

Tanta gente, Mariana...

E faltas-nos tu.

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Procura-se um Amigo

"Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.

Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.

Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grande chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.

Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive. "
Vinicius de Moraes

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Farias hoje 89 anos.
Tenho saudades tuas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

curtas #1

Alzira estava perdida.
Vagueava pelos campos e a vida sabia-lhe ácida como limão.
Por causa de um defeito congénito via tudo verde, e as palavras nunca lhe amadureciam na garganta.

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Agora
(ou as banalidades habituais...)

Não tenho muita disponibilidade nos dias que correm, e quando olho à minha volta vejo que os meus amigos ainda têm menos tempo do que eu.
O panorama não vai melhorar.
É para isto que estudamos e trabalhamos?
Passamos os dias imersos em tudo menos no que nos preenche mais, por mais que o trabalho nos preencha também. (para quem tem a minha sorte...)
Sim, é preciso ganhar dinheiro.
Mas o que vem a mais paga o resto?

É por isso que devíamos aproveitar cada minuto para fazer aquele telefonema cuja hora nunca é a mais indicada, mandar a mensagem que construímos quase sem querer e que temos preguiça de escrever, fazer a viagem e gastar mais hora menos hora para ver aquelas pessoas...

Estar, ver, sentir, tocar...
Só passamos por cá agora.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Será que a natureza ainda manda alguma coisa?



Agora só falta a M.I. querer vir cá para fora!!!

regras #1

não fazer comparações

as regras

as regras são os preceitos a seguir

aqui serão (e não o são sempre?) subjectivas

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Ligeiramente, só?!?

Já se sabe que não resisto a um teste (a alguns, pelo menos!), e por isso estive a fazer o que o JPG publicou no Esplanar, para saber se algum dia poderei pensar em ser escritora...

Descobri então que sou ligeiramente dotada (tive 5), e que os meus sentidos mais apurados são o Filosófico (8), o Humor (7) e a Imaginação (6). (não me posso queixar, mas invertia a ordem!)

O meu género literário seria o Humanista: "Uma só paixão: o homem, a mulher, as suas grandezas e misérias. A utopia parece sempre presente. De Sartre a Confúcio; mas também: García Marquez, Cervantes, Rousseau, H. G. Welles, Montesquieu."

domingo, 13 de novembro de 2005

Hummmmm...

Ora bem... Vou sou ali trocar de roupa e volto já! ;)
(Obrigada, doce!)

do tempo

às vezes engano-me, e nestes dias chuvosos de Outono respiro nuvens em vez de ar...

sexta-feira, 11 de novembro de 2005

Me and You and Everyone We Know



Uma mistura de sentimentos que não sei juntar em palavras.
(O filme ganhou uma série de prémios, mas para ser sincera nem sei bem se gostei ou não... Houve alturas em que tive vontade de bater na Christine) (Shame on me!)

o preço do fim de semana a meio da semana



4h00min
93Km/h
371Km

Visto assim, quatro horas dentro do carro parece-me demais, porque é tanto como o tempo que tive para estar com pessoas que não via há meses.
Mas a verdade é que há uma certa compensação...

Quatro horas não são nada, se pelo meio outras quatro nos preencherem.

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Aquele pecado grave, chamado preguiça...

Hoje acordei, qual estátua da liberdade, com o braço direito esticado e a mão a agarrar o telemóvel, enquanto a mão esquerda estava quentinha debaixo dos lençóis...
Queixo-me que os dias passam com demasiada pressa, mas a noite é sempre curta para as horas todas que eu gostava de dormir, de sonhar, ou simplesmente de ficar na ronha, a ouvir a chuva cair, quentinha debaixo do edredão. Bem mais saudável, sem dúvida, do que dormir de dez em dez minutos uma hora inteira, apenas com pausas para ajustar novamente o despertador do telemóvel. Depois já se sabe, há uma pausa mais curta em que os olhos se fecham, não se acerta a hora, adormece-se mais do que era suposto...

Y tu mamá también



Dois adolescentes, uma mulher mais velha, e o que têm para ensinar uns aos outros.
E esperar pelo fim do filme para tentar perceber o título...
(gostei muito!)

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Frase do dia

"Já viste? Ainda ontem foi segunda e amanhã já é quarta!"
(que espectáculo!)

(em vez de frase do dia, esta devia ser a frase de terça-feira...)

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

tenho medo

"Try again.
Fail again.
Fail better."
Samuel Beckett

sábado, 5 de novembro de 2005

click!

eu precisava, definitivamente, de um limiar de disparo mais baixo...

(e é por isso que à noite me deixa dormir)

Esta é a hora negra em que me apetece escrever sobre o buraco da mesma cor que trago no peito.
De dia passa perfeitamente despercebido, e só ao chegar tarde a casa ele se abre para gritar, lembrar-me que existe, que não se calará com quaisquer duas tretas, que não me deixará...

De qualquer forma, nem tudo é mau, porque agora aprendeu a sonhar.

Cunchi

Sabes que te desejo o melhor do mundo.

Mereces sempre.
Hoje é apenas o dia em que nos lembramos mais...

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

"He changes your life"


A vida na Holanda, em Amsterdão, como talvez quiséssemos que fosse.
Ou talvez não...

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

A história #2

Foi assim que senti que devia escrever o último capítulo.
Nunca tinha escrito uma história, nunca pensei que fosse esta a melhor forma para o fazer... começando pelo fim...
Acabei por me distrair com a forma perfeita do contraste: tinta azul, escura, e o papel quase, quase branco... a minha letra parecia perfeita, desenhada ali.
Pensei mesmo por que motivo não escrevia mais vezes...
Uma outra história, quem sabe.
Uma apanhada do início...

Uma que, ao contrário desta, tivesse isso mesmo: um início.

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Mais um dia

Festejo o dia em que nasci quando estou com amigos, quando me dão de prenda uma mão, um olhar, um sorriso...
Quando me dizem que gostam de mim, um amor embrulhado em gestos.

Hoje é só mais um dia que passa, e um dia não é nada, desde que estejam sempre assim, sempre aqui.

com tudo o que isso arrasta de bom e de mau...

serei sempre uma miúda

assim, e seguindo um pouco a minha onda, este blog também nunca irá crescer