domingo, 24 de julho de 2005

Ali...

E de repente, o mar ali...
À minha frente os degraus que preciso de trepar para chegar ao cimo, um patamar mais, um nível que me eleve até ti.



Se eu entrasse, se separasse esta distância, este medo do oceano que desconheço...
Se eu entrasse e tivesse força, a força para caminhar, os futuros atravessados estariam muito mais sóbrios, concretos, definidos.

Hoje o sal que me fere a pele é novo, forte de sol, e na areia os pés encontram pegadas desconhecidas. São as minhas?
O calor dissolve os contornos, e mais uma vez me perco do que procurei.

Tenho saudades tuas.

13.07.2005

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