sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Agora
(ou as banalidades habituais...)

Não tenho muita disponibilidade nos dias que correm, e quando olho à minha volta vejo que os meus amigos ainda têm menos tempo do que eu.
O panorama não vai melhorar.
É para isto que estudamos e trabalhamos?
Passamos os dias imersos em tudo menos no que nos preenche mais, por mais que o trabalho nos preencha também. (para quem tem a minha sorte...)
Sim, é preciso ganhar dinheiro.
Mas o que vem a mais paga o resto?

É por isso que devíamos aproveitar cada minuto para fazer aquele telefonema cuja hora nunca é a mais indicada, mandar a mensagem que construímos quase sem querer e que temos preguiça de escrever, fazer a viagem e gastar mais hora menos hora para ver aquelas pessoas...

Estar, ver, sentir, tocar...
Só passamos por cá agora.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho um certo e amoroso desejo de morte.
mas depois da vida.
de preferencia :)

Acredito ser a vida que nos torna eternos.
Nem distingo a vida da morte, viver é morrer, são duas faces do mesmo.

Mas para subir ao "Céu" (seja lá o que for) temos de viver bem cada momento, apreciá-lo, dar-lhe atenção, senti-lo, amá-lo, alegria e dor.
Isto é mais ou menos aquilo em que os místicos do Ocidente (os do Livro) e do Oriente (os do Vazio) estarão de acordo, parece-me...

Dá toda a atenção àquilo que fazes; da qualidade da tua vida dependerá a qualidade da tua morte.

Fará sentido?


;)***
cbs | Homepage | 18.11.05 - 6:46 pm |

Anónimo disse...

Ha!
e faz!...
8)
cbs | http://scriptoriumciberico.blogspot.com/ | 18.11.05 - 6:48 pm |

muska disse...

Pois faz! :) Se faz...
O problema é que às vezes concretizar o "Agora" exige demasiada energia...
***
muska | Homepage | 21.11.05 - 1:18 am |