domingo, 27 de maio de 2007

Aos poucos vou percebendo porque insisto?

Depois de realizada a escolha, o desenrolar do tempo, como um novelo, mostra-me que estava certa, e que o investimento gigantesco que fiz para ir valeu a pena.
Não sei até que ponto isto é produtivo, porque sei que para a próxima vou sentir a mesmíssima dificuldade em dar o passo. Mesmo sabendo que o estar, depois, é fácil, e é bom.

Desliguei de tudo.
Isso é reconfortante e assustador ao mesmo tempo.

Reconfortante porque o permanecer ligada não cria nada de novo ou positivo.
Para que hei-de ausentar os olhos e o coração do meu corpo, se isso só traz dor?
É bom que fiquem juntos: já se conhecem.
Não se estranham...

Assustador porque me lembra o velho ditado que diz longe da vista...
E assim parece, quase, que nada importa e que tudo e todos são substituíveis.
Não somos todos?

Não sei porque insisto em tentar acreditar que não.
Sublinho o tentar, porque me agarro com todas as forças à ideia de que não somos, mas nem sempre consigo ter a certeza disso....

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