Sou capaz do amor incondicional?
Sou.
E se acho que não devia ser incondicional faço só de conta que não é.
Escondo-o, modifico-o, espalmo-o com as mãos abertas, pesadas, como quem molda uma peça de barro antes de a meter no forno.
E sim, é bem possível que acabe por estalar, se não tiver sido bem trabalhado...
(mas o que raio é o amor incondicional???)
4 comentários:
tenho a impressão que o amor é sempre incondicional.
podes colocar condições podes, mas não tem nada a ver. tem só a ver com a prática da vida. pragmatismo.
mas se amas, nada muda, vais continuar a amar, mesmo que as condições não se cumpram, que a loiça se parta toda.
e se não amares... aí nem que tudo se cumpra conforme manda a lei ;)*
sim, acho que concordo: o amor, verdadeiro, é incondicional.
mas o melhor exemplo que me ocorre (e que me ocorre sempre) para ilustrar o post é o de um cão pelo dono. Mesmo maltratado, ignorado, batido, abandonado, persiste...
Ou talvez esse seja apenas um extremo, que sei eu?... :)
***
mas o cão (e eu tenho três, gosto delas; são três elas, lol) é dependente, o amor do cão é como a criança pelos pais, é fiel porque é frágil. O cão faz um só com o dono, potencia-se com o dono, mas não é uma relação igual.
o melhor exemplo para mim é o dos pais pelos filhos; por maior bandido que o filho seja, é sempre o amor dos pais (mais ainda o da mãe). E não é correspondido por igual, porque os filhos tendem a ser egoístas (há excepções, claro)
sim, concordo que não é uma relação igual... justa, vá! e sim, é dependente. duas coisas que não se querem numa relação......
acontece que eu (ainda?) (mais uma vez estes ainda....) não tenho filhos! ;)
de qualquer forma, acredito que seja um exemplo melhor.
pelo menos tão bom! :)
beijinhos!
Enviar um comentário