As férias devem ser assim?
Os dias passam devagar, e ao mesmo tempo depressa demais.
Acordamos quando abrimos os olhos, comemos porque o corpo o pede, amolecemos ao sol e ganhamos forma na água.
Arrastamo-nos para outros sítios por estradas poeirentas, paramos para fotografias e voamos nas músicas.
Ao fim da tarde tudo pára.
Bebe-se um copo, enrolam-se caracóis em palitos, e atira-se conversa ao ar, mas não se joga fora. Conseguimos que alguma chegue bem dentro.
Na simplicidade dos momentos partilhados reside qualquer coisa tranquila, de paz, que sem ter forma me enche por dentro...
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