censurado
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Apesar de já não te encontrar quando espreito lá, tenho esperança de que esta seja ainda uma passagem ocasional.
Por isso queria dizer que espero que este seja um dia feliz, especial, perfeito e feito à tua medida!
postado por muska eram 23:54 0 na memória
postado por muska eram 23:24 0 na memória
O lado de lá das minhas palavras é um rosto inventado, uma voz que se estilhaça em silêncios, um riso despreocupado feito tinta.
Sei que aquilo que escrevo não será lido.
O espaço que leva os meus dedos aos teus olhos convida a erros de interpretação, a imagens desfocadas, a uma outra história que é diferente desta que conto.
postado por muska eram 23:04 0 na memória
postado por muska eram 22:14 0 na memória
postado por muska eram 21:14 0 na memória
Ontem celebrou-se o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza.
Hoje, ao abrir a página do Público, deparo-me com uma notícia onde se diz que há compatibilidade entre a Ota, o TGV e o Rigor Orçamental... A mim parece-me que não há.
Os impostos não páram de aumentar, o desemprego aumenta também, o preço dos bens essenciais segue o mesmo caminho. Os salários não...
Cada vez há ricos mais ricos, e os pobres estão cada vez mais pobres.
Há políticos com reformas astronómicas e um sem fim de regalias depois de meia dúzia de anos de serviço. As tramas e os lobbys serão tantos que o simples mortal nem conseguirá imaginá-los todos.
A educação é cara e não chega a todos.
A saúde é cara, não chega a todos... Quando chega demora.
Não há recursos humanos suficientes. Não há dinheiro para lhes pagar. Contratam-se profissionais de outros países, chamados "mão de obra barata".
Depois dos famosos estádios, não aprendemos nada?
O que é mais importante? Começar pelo básico e avançar com os extras quando houver possibilidades, ou ter grandes aeroportos e comboios de alta velocidade, cujos bilhetes só poderão ser pagos por uma minoria?
O desenvolvimento começa onde?
O mal deste país é a megalomania.
Normalmente não sou muito dada a estas considerações, mas este país dirige-se para um beco cuja saída eu ainda não consegui ver. E isso deixa-me triste.
postado por muska eram 21:24 0 na memória
estou farta dos meus posts
postado por muska eram 03:14 0 na memória
Isto é o que eu chamo uma boa surpresa! :)
Welcome back!
postado por muska eram 03:06 0 na memória
(Aviso: esta é a hora dos posts que não deviam ser lidos)
Há alturas em que aquilo que é mais do que suficiente não chega...
Dou por mim a olhar à minha volta e a pensar no que será diferente, um dia...
É importante acreditar?
Há horas em que a memória me falha e eu não sei como foi.
Talvez tenha passado algum tempo, sem dúvida muito. Demais.
As horas arrastam-se vagarosas consumindo dias, os dias atravessam semanas desertas que se transformam em meses, e estes somam anos atrás de anos...
O tempo.
O regresso ao tempo.
Sempre o tempo.....
O tempo que escasseia e sobra de uma vez só.
Dou por mim a lutar desesperadamente para sair, para respirar...
Esbarro em clichés: "a ilha somos nós"*...
Temos que a descobrir cá dentro, é?
Ou a ideia é mesmo escapar?
(adenda - e o filme não é nada de extraordinário...)
postado por muska eram 03:04 0 na memória
"Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar,
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
um espectador de mim mesmo,
Eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário para viver o meu sonho
entre luzes brandas e músicas invisíveis."
Fernando Pessoa, Livro do Desassossego
postado por muska eram 00:24 0 na memória
esqueço-me rapidamente de que não posso ter tudo
e continuo a tentar...
postado por muska eram 23:54 0 na memória
postado por muska eram 22:14 0 na memória
postado por muska eram 04:54 0 na memória
Há posts que não nasceram para ser lidos, apenas deviam ficar escritos.
postado por muska eram 03:34 0 na memória
Tenho noção de que a partir de determinadas horas não devia escrever.
À noite a realidade transforma-se, e ainda não percebi se as coisas ficam mais nítidas debaixo dos meus olhos cansados, ou se, de tão desfocadas, nem consigo perceber que não são reais.
Há um ano mais que está a acabar.
Os anos são este espaço no tempo, um intervalo que começa e acaba um pouco onde se quiser, definidos pelos acontecimentos que nos marcam, que nos são queridos, que nos doem...
Cheguei à conclusão de que, neste espaço que se criou, de tempo (mas não só), algumas coisas assumiram formas bem distintas das que me habituei a ver como reais. Alguns valores tornaram-se bem mais relativos, alguns sentimentos mais fortes e reais, alguns mais fortes e completamente irreais... E há sentimentos que me habituei a encontrar, e que já não tenho quando olho para dentro do peito.
A verdade talvez seja a mesma, eu é que já não a vejo tão absoluta.
Será só isso?
No fundo talvez nada esteja diferente, nem eu.
No fundo acho que é disso que tenho mais medo.
Porque quero que a roda gire, quero ter direito a um lugar, quero poder atirar-me de lá de cima, ou então descer calmamente e escolher um diferente, mas quero a oportunidade.
Terei de ser eu a criá-la?
E de repente vejo que algumas coisas continuam iguais.
Assustadoramente iguais.
postado por muska eram 03:24 0 na memória
s. f.
condição ou estado do que é próximo;
vizinhança;
contiguidade;
(no pl. ) cercanias;
(no pl. ) arredores.
é o que me falta...
talvez...
postado por muska eram 03:14 0 na memória
continuo a achar que é urgente.
(pois.... o amor*...)
(O resto é por demais insignificante...)
postado por muska eram 03:04 0 na memória
postado por muska eram 02:54 0 na memória
o escuro é mais escuro
o que está vazio torna-se vácuo
o peso das ausências pesa demais
o chão passa-me rente aos olhos
os pés não caminham: são pedras a cair no silêncio
à noite a falta de ti é um buraco negro no meu peito, a absorver tudo, e ainda assim negro.....
sempre negro.
postado por muska eram 02:34 0 na memória
quando volto rezo sempre para que os semáforos estejam vermelhos.
todos.
postado por muska eram 02:14 0 na memória