terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Babel



Não sei comentar este filme, nem discutir as solidões, os silêncios e os gritos, nem explicar o desconforto com que saí da sala.
Por tudo isso gostei. Muito.

(viram, viram, como me portei bem e não pus nem o Bradzinho nem o Gaelzinho.......)
(ai, ai....)

2 comentários:

maria disse...

Fui ver... na semana passada.
Fui sozinha, como (quase) sempre.
Comprei o bilhete cedo, devia, ainda, haver vários lugares vagos (no dia anterior já cheguei com a sala cheia e, por isso, naquele dia não queria correr riscos!)
Coube-me a cadeira G13. O lugar G14 foi o único vago em toda a sessão...
Quando terminou saí num limbo esquisito, mais sozinha do que quando entrei porque mais consciente da enorme solidão que se colou a tanta gente, em tanto lugar do mundo, das vidas, da minha vida...
No parque de estacionamento, muitos carros ainda. Tantos lado a lado... o meu... isolado numa fila distante!
Pareceu-me uma leitura ainda mais de pele, ter ido ao cinema, para aquele filme, naquele dia...

Sim, para mim o Babel também é de imensas solidões que fala.
Também me deixou mais desperta para as solidões e também não consegui/não consigo explicar o desconforto permanente que se me colou à ideia que tenho das vidas e de como as vivemos, cada dia mais como ali...

muska disse...

Talvez o desconforto venha daí mesmo. Vivemos cada vez mais como ali se mostra, e isso é triste... Imensamente triste...

***