Bom ano (novo)!
Apetecia-me fazer a viagem sozinha.
Não é pela companhia que levo, é pela vontade que tinha de me fechar um pouco dentro de mim para saber o que trago de novo e de velho...
Às vezes parece-me estúpida, esta necessidade do meu espaço, dos meus pensamentos, do meu isolamento temporário...
Eu, que não vivo sem as pessoas à minha volta...
Estourou um ano novo.
Li outro dia uma coisa que me deixou a pensar:
"Quem inventou o ano o fez muito bem, porque o tempo é contínuo, mas foi fatiado em anos exatamente para termos a impressão de que tudo recomeça, para termos a oportunidade de fazer um balanço desse período de tempo que passou e nos programarmos para as mudanças a que nos propomos como se o tempo não fosse contínuo e fôssemos começar tudo de novo."
Não sei se tenho esperança que este seja melhor, ou se simplesmente deixei de esperar, e deixo rolar. Estes estados de espírito não costumam ser duradouros, por isso talvez seja melhor não os questionar demais, para não romper o frágil equilíbrio em que se encerram.
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