Engole, engole...
Já passou muito tempo desde a última vez que deixei chover cá dentro e provei o meu próprio sal. Na altura era a perda, eram as saudades, era a sensação de que nada voltaria a ser igual...
Nestes últimos dias trago um daqueles nós apertadinhos, e hoje quase me estrangulou.
Mas não lhe dei liberdade, canalizei energias e lágrimas para a orofaringe, fiz de conta que não se passava nada.
O mar dos meus olhos só voltará a ser livre por um motivo que seja, no mínimo, tão valioso como o último.
E estas questões materiais não o são... definitivamente.
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