sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Para sempre e para sítio nenhum

Acontece-me vezes sem conta, quando vou a algum sítio de carro, especialmente à noite e com boa música aos berros, ter vontade de esquecer o destino e continuar, como se não houvesse limites de espaço e de tempo e eu pudesse só conduzir, para sempre e para sítio nenhum.
Às vezes engano-me um pouco a mim própria e ignoro mesmo a saída, mas imponho regras: até à música tal, até à hora tal...

E sabe-me bem seguir, ouvir só a música e tentar não pensar em nada, em ninguém...

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