quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

O prognóstico é reservado.
Mas haverá esperança, doutor?

Olhando para trás percebo que sou, de facto, sozinha, e sou eu que o escolho, não adianta tentar culpar outros. (já o expliquei aqui, e aqui, e aqui, e aqui e talvez em outros sítios...)
Apenas há instantes em que me engano, e julgo ver gente ao meu lado.
Mas é ilusão: reservei o meu lugar, e todos os que estavam à volta, para que ninguém se possa sentar à minha beira. É tudo muito de passagem...
No fundo talvez seja compreensível, porque me escondo sempre na sombra.
Eu sou aquela que é incapaz de chamar, que não chora, que não grita nunca, que não pede e muito menos implora, e que jamais dá um estalo ou um pontapé, mesmo depois de levar três seguidos.

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