nunca mais chega o verão
sair correr areia fora mergulhar de repente na água gelada sentir o frio como um arrepio escorrer pelas costas abaixo enterrar os pés na areia rebolar nas ondas jogar coisas quase adormecer ao sol embrulhada numa toalha besuntar a cara com protector ouvir os risos das crianças e os gritos das gaivotas como canções de embalar ler ouvir música comer petiscos beber uma geladinha sair correr monte abaixo com as ervas a arranhar as pernas ter vontade de andar de bicicleta escorregar e rebolar na relva rir rir à gargalhada agarrada à barriga as lágrimas a cair pela cara abaixo de felicidade levantar pegar na mão no braço agarrar o abraço passar a mão em jeito despreocupado pelo cabelo pela cara beijar sorrir fechar os olhos nus para aguentar a luz do sol reflecti-la nos dentes que espreitam riso fora segurar um gelado besuntar a cara com ele rir mais correr cair cheirar o verão no ar rebolar no calor sair
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