segunda-feira, 19 de março de 2007

Como queria substituir o vulgar não sei...

"Abro os braços ao infinito,
Abraçando-te na suavidade de
Uma tarde de domingo e sol
Cheio de música.
Como uma vaga de um doce
Calor quieto mergulho o meu
Coração nas tuas mãos firmes.
Assim adormeço ao luar
De uma esperança que brilha em
Cada noite escura, sob o olhar
Atento das estrelas.
E elas sim, vigiam o meu sono,
Para que um dia ao acordar os meus
Braços estejam finalmente fechados
Sobre a tua solidez, e não sobre a
Tua permanente ausência em mim.

Onde moras em cada grão de areia que cai a imitar o tempo?
Onde te escondes na frente de nuvens que tapam o céu de hoje?

Será que, sob o meu olhar atento a vigiar-te queres surgir, e na ânsia de achar não te encontro?"

04.02.1999


Às vezes tenho a sensação de que algumas coisas não mudaram nunca com o tempo que passou...

Sem comentários: