Eles andam aí...
À medida que os anos avançam vou olhando à minha volta com outros olhos.
A princípio é um pouco estranho quando os nossos amigos ou irmãos se casam, ou quando têm filhos. Mas aos poucos (e à medida que o número cresce) vamo-nos habituando à ideia...
Já não estranho quando encontro uma colega de liceu no centro comercial com um rebento ao colo, acho giro, fico contente, brinco... até me perguntarem, com aquele olhar: então e tu?
E eu lá balbucio qualquer coisa (ainda não arranjei uma resposta tipo para essa pergunta tipo) e acabo sempre por corar e ficar envergonhada com a minha falta de descendência. Ou até, como poderá ser o caso, com a falta de meios... como dizer... mais consensuais para a obter.
É bom termos alguém (acho que não preciso de falar nas vantagens em relação a não ter) (nem das desvantagens!).
Mas é bom para ter alguém, e não para dizer que temos, como tanta moça e moço desesperados, que assentam só porque sim, e fazem da vida tudo o que não estavam preparados para fazer.
Não julgo ninguém. Como é óbvio, cada um sabe de si.
Eu acabei de descobrir que sou uma Twixter!
(obrigada, Bruno, sem ti nunca teria descoberto...)
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