Fragmentos de um fim de semana
Saí e a primeira coisa que fiz foi tomar um banho.
Precisava de tirar todo o peso do dia, já longo, de cima...
Depressa mas com calma. Será possível?
É que à chegada vem sempre aquela onda, um sentimento que não sei explicar, que não surge quando vou a mais nenhum sítio.
No meio de toda aquela confusão, aquela cidade parada no tempo encerra uma certa magia, que talvez só seja mesmo percebida por algumas das pessoas que por lá passaram.
E depois é o regresso aos sítios do costume, às pessoas, à boa disposição típica da época, às brincadeiras....
Antes de entrar na sala fiquei uns momentos à porta, a ver como há coisas que não mudam. Pelo menos não na aparência...
Aquele era o último sítio onde queria ir.
Sei que estás lá e queria ao máximo evitar o reencontro, já sei que é o estalar imediato da fina camada em que te enterrei a custo... Mas tenho que aprender a viver com isso também...
Seja como for, estão lá outras coisas.
Há muitas outras coisas, muitas outras pessoas...
No fim, tudo foi mais fácil do que o que tinha imaginado.
Ir de pé atrás tem vantagens.
Algumas, pelo menos....
Sem comentários:
Enviar um comentário