Promessas
Tinha-te feito uma promessa...
Se Portugal fosse à final, iria vê-la, lá, convosco....
E se não houver impedimentos profissionais, é lá que vou estar, não tenho dúvidas....
E assim chega a hora de voltar.
Não consigo evitar esta onda de adrenalina (será?) que sinto cair sobre mim quando penso nisso, que me inunda o peito, que faz com que o coração desespere estrada fora, quase como se fosse já a caminho...
Que me deixa as mãos a tremer...
Mas sim, está na hora, está mais do que na hora....
Deste lado há a angústia das ausências, sempre presente, e há a saudade que cresce, imparável... e há o medo, o mesmo medo, o medo de sempre...
Mas há um peso novo no outro lado da balança, e esse peso sou eu: mais calma (apesar da adrenalina), mais segura do que sinto, e do que tenho a esperar... acima de tudo: um bocadinho mais eu, outra vez...
Deixei passar demasiado tempo?
A cidade, sei que está diferente...
Incrível como o tempo passa e às vezes é difícil recuperar, na minha memória, as caras, as vozes, os sorrisos... e muito, muito mais do que isso: os olhares...
Será que ainda nos vamos reconhecer?
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