domingo, 18 de julho de 2004

Mar alto

A noite caiu devagar, lentamente, envolta numa bruma alaranjada, pesada de tanto fumo dissolvido no ar.
Acordei com ela, com a noite escura, sem lua.
Hoje a minha realidade é outra: o concretizar de um objectivo.
Tenho agora a certeza do que quero.
Ou do que não quero, se calhar é mais fácil assim...

E agora que o sabemos (senti-o no plural), talvez o caminho seja menos acidentado.

Tempo de recolher âncora e soltar amarras.
Voltar a navegar, sentir o vento forte e salgado, beber da espuma branca do mar alto.

Foi bom ter sido numa noite assim escura, sem lua.
Posso guiar-me melhor pelas estrelas, assim que levantar a bruma.

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